sexta-feira, 16 de julho de 2010

WOLFGANG

Antes de mais, perdoem-me porque Mozart não é de facto a minha praia. Eu, é mais Wagner. Todavia, não é por isso que deixo de considerar que estamos a falar de um dos grandes génios de sempre, por vários motivos. Assim sendo, não quis deixar de prestar a minha pequena homenagem a este compositor que conseguiu ultrapassar as barreiras do seu tempo, para se tornar intemporal e eterno. Presto também um pequeno tributo a outro homem que considero um mestre e uma referência: Salvador Dali, numa imagem, onde pretendi, não retratar o artista enquanto homem, mas sim como alguém que vivia e respirava música por todos os poros. Isso é inegável...

5 comentários:

  1. Já vi que colocaste- e muito bem- nas nuvens, este grande compositor. Era realmente alguém que tinha o corpo na Terra mas a alma acima do mundo real, e que com a sua música nos leva para esses sítios mágicos por onde andava. A mim, a música de Mozart transmite-me uma alegria e energia sem descrição. Vejo isso na tua ilustração. Para quem diz que executou esta imagem "fora da sua praia", conseguiste levar o barco a muito bom porto ;).

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  2. Simplesmente amazing João! Fantástica essa tua interpretação do tema, em que realizas uma junção muito bem conseguida entre dois génios da humanidade, mais propriamente Mozart e Salvador Dali e onde consegues transmitir na perfeição esse músico que como muito bem escreves, "respirava música por todos os poros"!

    Uma última apreciação para a inteligente escolha de elementos que escolheste para representar o rosto de Mozart, que colocados de um modo muito estratégico, conseguem reproduzir na perfeição esse jovem grande artista, tendo também de referir a muito bem conseguida aproximação que realizaste a nível estético, do estilo muito próprio, do génio Salvador Dali! :)

    Os meus Parabéns! ;)

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  3. Um abordagem muito moderna e conceptual do tema mas sem dúvida excelente :)

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  4. Margarida Tovar,
    Bom, agora é a minha vez de ficar com o ego nas nuvens. Muito obrigado pelas simpáticas palavras, mas de facto Mozart não é realmente "a minha praia", o que não quer dizer, conforme disse no texto que não lhe reconheça o talento invulgar. E até te digo mais, a obra que eu mais gosto do Mozart, curiosamente é uma das mais tétricas: o Requiem. Mas, claro está que tudo isso é uma questão de gosto e fiquei satisfeito por teres captado as mensagens que queria transmitir com o meu desenho.

    Paulo,
    Respondendo às tuas amáveis palavras, posso-te dizer que esta foi a imagem que me veio logo à cabeça, assim que vi qual era o tema.

    Ana,
    Obrigado pelo incentivo, pois, como disse ao Paulo, ao ler o tema, esta foi uma imagem que se formou de imediato na minha cabeça. Digamos que para representar o nariz é que a temática foi um pouco mais complicada. Lembrei-me então daqueles medidores de compassos que se costumam colocar em cima dos pianos e pensei que tudo junto poderia dar uma imagem fora do vulgar.

    :o)

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  5. Olá João, desculpa só comentar agora,

    Quando vi esta ilustração fiquei maravilhado. Esta ilustração tem um experimentalismo gráfico impressionante e poderia, sem dúvida, ser a capa de uma gravação actual com alguma orquestra sinfónica, das composições de Mozart. Imagem altamente profissional e inovadora! Adoro! Parabéns!

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